Análise de Mídia – 07/08/2025– Folha de S. Paulo informa que o agronegócio brasileiro, já pressionado em diversos setores pela sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que passa a valer nesta quarta-feira (6), teme que a ameaça de uma nova retaliação se concretize em um dos pontos mais frágeis de sua cadeia produtiva: os fertilizantes.
Conforme informações obtidas pela Folha, representantes do agro, tanto de empresas quanto da bancada ruralista no Congresso, fizeram chegar o alerta ao Itamaraty sobre possíveis sanções que o Brasil pode sofrer, a partir da sexta-feira (8), devido às negociações que detém com a Rússia, que hoje é o maior vendedor de fertilizantes ao Brasil.
A Frente Parlamentar Agropecuária não comenta o assunto. O clima geral, no entanto, é de apreensão.
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– Valor Econômico divulga que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), afirmou nesta quarta-feira (6) que a obstrução das votações pela oposição no Congresso Nacional vai continuar.
Ele disse que não há “liberdade institucional” no Brasil. O protesto de deputados e senadores é contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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– Folha de S. Paulo destaca que a decisão sobre vetos ao novo licenciamento ambiental e a construção de uma proposta complementar deve passar por uma decisão política, não só técnica, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo auxiliares do petista e ministros.
Semanas após a aprovação da proposta no Congresso Nacional, ministérios envolvidos nas discussões finalizaram a análise técnica do texto e chegaram a um acordo do que sugerir ao presidente da República.
Uma atualização da lei de licenciamento é uma demanda tanto de ambientalistas quanto do agronegócio e de setores da indústria, mas há divergências em como fazê-lo.
O texto foi aprovado em julho deste ano sob fortes críticas do primeiro grupo, com amplo apoio da bancada ruralista, principal ala do Congresso.
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– Folha de S. Paulo informa que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta quarta-feira (6), dia em que entra em vigor a sobretaxa de 50% dos EUA a produtos brasileiros, que o governo deve editar uma MP (medida provisória) com o plano de contingência e priorizar os pequenos produtores. Haddad afirmou também que foi agendada uma reunião para a próxima quarta (13) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent.
Segundo o chefe da equipe econômica, o texto está pronto e será encaminhado pela Fazenda ainda nesta quarta, mas o anúncio das medidas cabe ao Palácio do Planalto.
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– Globo Rural fala que o conflito tarifário afeta 77,4% dos embarques de produtos do agronegócio do Brasil para os Estados Unidos.
A avaliação é do Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro). A elevação da tarifa de importação de 10% para 50% imposta ao Brasil começou a valer nesta quarta-feira (6/8).
De acordo com dados de exportação de 2024, os embarques de produtos do agro brasileiro para o mercado americano somaram US$ 12,08 bilhões.
Desse montante, apenas US$ 2,7 bilhões (22,6%) continuam com tarifa de importação de 10%. O restante, US$ 9,4 bilhões (77,4%), está sob a tarifa de 50%.
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– Folha de S. Paulo divulga que o presidente Donald Trump determinou nesta quarta-feira (6) a aplicação de uma taxa adicional de 25% sobre as importações da Índia em retaliação pelo país adquirir petróleo da Rússia.
A nova ordem amplia para 50% a sobretaxa imposta aos indianos, que passará a ser válida daqui a 21 dias. Trata-se de uma retaliação indireta à Rússia por não ceder aos apelos dos Estados Unidos de encerrar a guerra com a Ucrânia.
No decreto em que anuncia a retaliação à Índia, Trump também ameaça outros países que importam óleo “direta ou indiretamente” da Rússia, caso do Brasil.
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– Globo Rural fala que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (6/8) que confia no diálogo entre a diplomacia brasileira e a Casa Branca para incluir outros produtos agropecuários na lista de exceções ao tarifaço dos Estados Unidos.
Ele criticou diretamente o presidente Donald Trump e disse que o mundo não precisa de um “imperador ou um tirano” para ditar as regras.
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– Globo Rural destaca ainda que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (6/8) que os impactos do tarifaço dos Estados Unidos sobre a economia gaúcha aumentam a importância de uma medida para a renegociação de dívidas dos produtores rurais do Estado.
Ele defendeu a aprovação, pelo Senado Federal, do projeto de lei 5.122/2023, que autoriza o uso de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para o refinanciamento do passivo de agricultores e pecuaristas afetados por eventos climáticos nos últimos anos.
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– Agro Estadão informa que o Ministério do Comércio da República Popular da China anunciou nesta quarta-feira, 06, uma prorrogação da investigação para aplicar medidas de salvaguarda sobre a importação de carne bovina.
Até então, a data para a finalização dos trabalhos era o final de agosto. Agora, o novo prazo é 26 de novembro.
O processo, iniciado no final do ano passado, é acompanhado por exportadores do mundo todo, principalmente, pelo Brasil.
O país asiático é o principal mercado da carne bovina brasileira, com 1,3 milhões de toneladas embarcadas em 2024, o que gerou uma receita de R$ 5,9 bilhões.
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– Folha de S. Paulo fala que o tarifaço aplicado por Donald Trump sobre os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos pode levar à perda de 146,6 mil empregos formais e informais no país em um intervalo de até dois anos.
É o que aponta um levantamento da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) divulgado nesta semana.
O cálculo já considera as exceções à sobretaxa de 50% que foram estabelecidas em decreto do presidente americano, que acabou isentando quase 700 produtos do tarifaço, ou 43% do total exportado pelo Brasil aos EUA em 2024.
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– Vaivém das Commodities, da Folha de S. Paulo, divulga que os efeitos do tarifaço de Donald Trump ainda estão por vir.
A balança comercial do mês passado já aponta desaceleração nas exportações do agronegócio para os americanos, mas ainda sem grandes mudanças.
Café e carne bovina, dois dos produtos que entraram na lista de punição do presidente americano, estiveram entre as quedas.
A carne bovina repete, em julho, o desempenho de junho, e o café teve a menor exportação do ano, uma tendência, porém, que também ocorreu no ano passado.
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– O Globo destaca que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciaram nesta quarta-feira a convocação de sessões para interromper a obstrução que está sendo feita pela oposição após a prisão do ex- 07 de agosto de 2025 presidente Jair Bolsonaro.
Alcolumbre vai convocar uma sessão virtual para votar o texto que estipula a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos.
Em nota, o presidente do Senado afirmou que não vai tolerar “intimidações”.
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– Folha de S. Paulo informa que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ameaçou com suspensão de seis meses de mandato os deputados que se mantiverem amotinados no plenário da Casa, para tentar impedir a realização das sessões.
A punição recebeu apoio dos líderes da maioria dos partidos.
Motta reuniu as lideranças nesta quarta (6) na residência oficial do presidente da Câmara para discutir o que fazer com os deputados bolsonaristas que tomaram a mesa da Presidência da Casa em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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– Valor Econômico divulga que horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), flexibilizar a decisão que decretou a domiciliar de Jair Bolsonaro, a defesa do ex-presidente entrou com um recurso questionando a prisão.
Na manhã de quartafeira (6), Moraes autorizou visitas de familiares sem necessidade de decisão judicial. Antes, só os advogados de Bolsonaro poderiam visitá-lo sem comunicação prévia ao STF.
A defesa optou por ingressar com um recurso chamado de “agravo regimental”, que serve para questionar decisões monocráticas.
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