Análise de Mídia – 13/10/2025
– Gazeta do Povo traz artigo do presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, onde fala que mesmo sem uma votação expressiva como em outras derrotas recentes do governo, os 251 votos a favor da retirada de pauta da Medida Provisória nº 1.303/2025, na Câmara dos Deputados, deram um recado claro na noite da última quarta-feira, em Brasília.
Foi uma resposta firme e contundente — não apenas das lideranças do Congresso Nacional, mas de todo o setor produtivo brasileiro — a um governo que insiste em ampliar gastos e desequilibrar as contas públicas. A mensagem é inequívoca: o Brasil não suporta mais aumento de impostos.
E, nessa MP “Taxa Tudo”, tinha de tudo um pouco — taxações sobre produtos financeiros do agro, do mercado imobiliário, de fintechs, das plataformas de apostas online (as bets), entre tantos outros setores da economia nacional.
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– Valor Econômico destaca que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou para quinta-feira (16), às 10 horas, a sessão conjunta do Congresso para analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 e os vetos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Lei Geral de Licenciamento Ambiental.
Em sessão plenária, nesta semana, Alcolumbre falou sobre a pauta e orientou as lideranças partidárias para conduzir as negociações.
Os vetos de Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aprovada pelo Congresso neste ano, têm apoio da Frente Parlamentar Agropecuária, que tem força entre os parlamentares, para serem derrubados.
Até mesmo deputados e senadores da base aliada ao governo admitem que a tendência é que eles não sejam mantidos.
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– Poder 360 divulga que a regulamentação da lei que trata do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (15.042 de 2024) foi tema da audiência pública na 4ª feira (8.out.2025) no Senado.
Representantes do governo citaram os desafios e as dificuldades para implementar a regulamentação, mas afirmaram que o objetivo é que seja inclusiva e justa.
Os senadores, porém, pediram mais celeridade na instituição das novas regras.
O debate foi promovido pela CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado) a pedido do presidente da comissão, Zequinha Marinho (Podemos-PA), e do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Os senadores que participaram da audiência citaram a importância da regulamentação e pediram agilidade do governo na sua instituição. Luis Carlos Heinze afirmou que a regulamentação do mercado de carbono é de interesse do Brasil e que, para ele, trata-se de um ativo importante e que o país precisa explorar.
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– Estadão informa que em setembro, segundo mês de vigência do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, 742 municípios brasileiros sofreram queda nas exportações para os americanos, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Rio de Janeiro (RJ), Confins (MG), Sete Lagoas (MG) e Ribeirão Pires (SP) estão entre os mais afetados.
As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 2,6 bilhões em setembro, uma queda de 20% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram vendidos US$ 3,2 bilhões em mercadorias.
As maiores quedas foram sentidas na venda de carne bovina, ferro fundido, açúcares de cana, café não torrado, madeira e armas, justamente produtos que não escaparam do tarifaço.
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– Valor Econômico divulga que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse neste domingo (12) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, a suspensão da sobretaxa de 40% sobre os produtos brasileiros enquanto as tratativas comerciais entre os dois países estiverem em andamento. Lula falou com o americano por telefone na última segunda-feira (6).
Para o vicepresidente, o Brasil já avançou nas negociações com os EUA para retirar setores específicos do tarifaço, mas reconheceu que essas tratativas precisam acontecer mais rapidamente.
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– Folha de S. Paulo fala que o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) solicitou um reforço orçamentário de R$ 50 milhões em crédito extraordinário para apoiar cooperativas e associações do setor afetadas pela sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos.
Conforme informações obtidas pela Folha, o pedido foi enviado ao MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento), responsável por analisar o pleito e autorizar o repasse do orçamento federal.
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– Globo Rural informa que a falta de chuvas, os incêndios florestais e o impacto do desmatamento sobre o regime pluviométrico do país acarretaram prejuízos de mais de R$ 250 milhões para a agropecuária brasileira nos últimos anos.
O levantamento faz parte do novo estudo do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) e do projeto Amazônia 2030, divulgado na sexta-feira (10/10). Em 2024, os incêndios queimaram mais de 30,8 milhões de hectares, representando um crescimento de 79% no comparativo anual, e afetaram cerca de 18,9 milhões de pessoas.
Esse aumento expressivo tem sido associado à ocorrência do fenômeno climático El Niño.
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– Exame divulga que dez dias após criar uma linha especial de crédito de R$ 12 bilhões para produtores rurais afetados por mudanças climáticas, o Conselho Monetário Nacional (CMN) restringiu o acesso às operações de crédito aos agricultores e pecuaristas do Rio Grande do Sul.
O órgão aprovou a medida em reunião extraordinária na quinta-feira, 9, mas a resolução foi divulgada apenas nesta sexta-feira, 10.
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– Globo Rural informa que depois de semanas de estiagem, a previsão do tempo indica mudança nos mapas que podem beneficiar as lavouras de verão, especialmente as de soja.
Modelos climáticos analisados pela EarthDaily apontam recuperação da umidade do solo na próxima semana em regiões-chave da safra de verão, como Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e o sul do Paraná, que devem receber volumes mais significativos de chuva nos próximos dias.
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– Folha de S. Paulo divulga que o governo vai tentar aprovar nos próximos dois meses projetos para compor a vitrine do presidente Lula (PT) nas eleições de 2026, mas pode enfrentar um clima hostil não só da oposição, mas de boa parte do centrão.
O grupo liderou na quartafeira (8) a derrubada da MP (medida provisória) de aumento de impostos e, a partir daí, voltou a ser alvo de forte campanha da esquerda nas redes sociais.
O governo também começou uma retaliação na sexta (10), demitindo indicados de deputados que votaram contra a MP.
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– Estadão informa que a derrota na Câmara, que derrubou a Medida Provisória 1.303 destinada a ampliar a arrecadação do governo, expôs a dificuldade do Planalto em aprovar sua agenda no Congresso.
Desde o início do mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu transformar em lei apenas 62 das 239 propostas enviadas ao Legislativo, o pior desempenho de um chefe do Executivo desde a redemocratização, em 1988.
Isso significa que o governo atual obtêm êxito em apenas 25% das ações que envia ao Parlamento. Nos governos anteriores, as taxas de aprovação chegaram a até 77%.
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– Valor Econômico fala que o governo Lula (PT) publicou decreto que aumentou oficialmente o poder da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, colocando à sua disposição os serviços do Gabinete Pessoal da Presidência da República.
O gabinete ajuda na organização da agenda e do cerimonial, no recebimento e resposta de correspondências, na formulação dos pronunciamentos, na formação do acervo privado, na gestão da coleção artística sob responsabilidade da Presidência e na preservação e adequação dos palácios e residências utilizadas pelo chefe do Executivo.
A estrutura é comandada pelo cientista político Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, uma das pessoas mais próximas de Lula nos últimos anos.
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Assessoria de Imprensa e Comunicação
