Análise de Mídia – 14/10/2025
– Valor Econômico destaca que parlamentares, incluindo boa parte da base governista, pretendem derrubar integralmente os 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto do licenciamento ambiental, na próxima sessão do Congresso, prevista para a quinta-feira (15).
Congressistas ouvidos pelo Valor afirmam que o texto aprovado no Parlamento, em julho, teve a anuência do Executivo e por isso será reestabelecido.
Apesar do movimento no Legislativo, o governo negocia um acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada do agronegócio no Congresso, pela manutenção de alguns pontos.
“Nossa linha é derrubar alguns vetos. Estamos fazendo uma análise do que vamos vetar. Não será para derrubar tudo”, disse ao Valor o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que é da diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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– Estadão divulga que as exportações brasileiras de produtos agropecuários para os Estados Unidos somaram US$ 672,18 milhões em setembro, queda de 39,8% em um ano.
Na comparação com setembro de 2024, quando as exportações ao mercado norte-americano haviam somado US$ 1,2 bilhão, houve retração de US$ 444,32 milhões em valor nominal.
Os números constam de nota técnica da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura sobre o desempenho mensal das vendas externas do agronegócio.
A queda nas exportações reflete o tarifaço de 50% imposto pelo governo de Donald Trump sobre produtos brasileiros importados pelos EUA.
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– Agro Estadão fala que o Desenrola Rural, programa de regularização de dívidas da agricultura familiar, alcançou R$ 11,971 bilhões em dívidas renegociadas, conforme balanço do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
A cifra inclui renegociações realizadas de 24 de fevereiro, início do programa, a 24 de setembro. Ao todo, 282.264 produtores renegociaram débitos envolvendo 529.706 operações.
A maior parte das renegociações é relacionada a empréstimos inscritos na Dívida Ativa da União.
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– Folha de S. Paulo informa que o dólar está em forte queda nesta segunda-feira (13), com investidores atentos às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
A sexta-feira foi como um déjà vu para os investidores. No mais novo capítulo de sua cruzada comercial, Trump anunciou que vai impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos da China a partir do dia 1º de novembro.
A medida, segundo o presidente americano, é em resposta à “posição extraordinariamente agressiva” dos chineses de “impor controles de exportação para todos os tipos de produtos”.
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– Agro Estadão fala que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) informou que está construindo um projeto de lei para criar o Sistema Unificado de Assistência Técnica e Extensão Rural (Suater).
A ideia é viabilizar um fundo para financiar essas atividades no Brasil. Segundo a pasta, o texto prevê que o fundo seja permanente e exclusivo para esses tipos de financiamentos.
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– O Globo divulga que o Ministério da Fazenda deve extinguir, até o final do mês, a Secretaria Extraordinária de Reforma Tributária, comandada pelo economista Bernard Appy.
A pasta será substituída por uma nova secretaria extraordinária, que será focada na implementação do mercado de carbono no país.
A atual subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável da SPE (Secretaria de Política Econômica), Cristina Reis, foi a escolhida pelo ministro Fernando Haddad para comandar a secretaria.
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– O Globo informa que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que as demissões dos indicados por deputados que votaram contra o Palácio do Planalto para derrubar a Medida Provisória que ampliava a tributação de sites de apostas e letras de créditos foi um movimento para “reorganizar a base” de partidos que integram o governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contava com a vitória na Câmara para ampliar a arrecadação e ter uma folga nas contas públicas, foi derrotado por uma manobra de legendas do Centrão e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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– Folha de S. Paulo fala que as emendas parlamentares terão um corte de R$ 7,1 bilhões no Orçamento de 2026 se o Congresso Nacional não compensar o espaço fiscal perdido com a derrubada da MP (medida provisória) de aumento dos impostos, segundo cálculo de técnicos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na situação atual, o valor não poderá nem sequer ser incluído no Orçamento, para preservar a fatia das demais despesas discricionárias (que incluem custeio da máquina pública e investimentos) no gasto total, como prevê o acordo firmado no STF (Supremo Tribunal Federal).
Se o Legislativo insistir num montante maior de emendas, Lula poderá vetar o excedente, segundo esses técnicos.
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– Valor Econômico divulga que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta segunda-feira (13) a prisão domiciliar e as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro justificou a necessidade das restrições pelo risco de fuga do ex-presidente após a condenação, além dos “reiterados descumprimentos” das medidas cautelares.
A decisão foi tomada no inquérito que investiga ele, o filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e o empresário Paulo Figueiredo por coação à Justiça na trama golpista.
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Assessoria de Imprensa e Comunicação
