O 3º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, promovido pela Assomasul e , encerrou sua programação destacando temas centrais para o futuro das gestões públicas municipais. O evento encerrou nesta quarta-feira, em Campo Grande. A prefeita Gerolina Alves, de Água Clara-MS, participou juntamente com secretários e outros servidores municipais.
Além de dezenas de prefeitos, estiveram presentes p governador Ediardo Riedel, deputados estaduais, federais e senadores por MS.
“O futuro dos municípios se constrói com união e propósito. No Congresso dos Municípios, reforçamos nossa parceria por uma Água Clara mais forte, com ações que geram resultados reais na vida das pessoas. Obrigada pelo convite, Assomasul e Governo do Estado. Em especial, ao Presidente Thalles Tomazelli e nosso querido Governador Eduardo Riedel”, disse a prefeita.
O último dia do evento reuniu palestras sobre economia, inovação, liderança feminina e políticas sociais, reforçando o papel estratégico dos municípios no desenvolvimento regional e no fortalecimento da cidadania.
Durante os três dias de programação, o Congresso reuniu cerca de 5 mil participantes — entre prefeitos, prefeitas, vereadores, secretários, servidores públicos e lideranças regionais — que participaram de painéis, palestras e debates voltados à modernização das administrações municipais, à inovação tecnológica e ao fortalecimento da autonomia financeira e institucional dos municípios.
Entre os destaques do dia, esteve a palestra “O SUAS em tempos de ajuste fiscal no Brasil: os impactos do desfinanciamento nas gestões municipais e as consequências na desproteção social das famílias mais vulnerabilizadas nos territórios locais”, ministrada por Valdiosmar Vieira Santos, secretário municipal de Assistência Social de Campo do Brito (SE), membro da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), vice-presidente do COEGEMAS/SE e primeiro tesoureiro do CONGEMAS.
Com uma fala contundente, Valdiosmar alertou para o desfinanciamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e seus reflexos diretos na vida das famílias mais vulneráveis. “O desfinanciamento do SUAS compromete diretamente o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade. Quando os recursos deixam de chegar, não é apenas a estrutura que sofre, mas principalmente as pessoas que mais precisam do apoio do poder público”, destacou.
Ele explicou que o cenário de ajuste fiscal tem provocado o enfraquecimento gradual da rede de proteção social, ameaçando a continuidade de programas essenciais e o atendimento em unidades como os CRAS e CREAS.
“O SUAS é uma conquista da sociedade brasileira. Ele não pode ser tratado como gasto, mas como investimento em cidadania. Manter a assistência social viva é garantir dignidade, equidade e oportunidades para todos”, completou Valdiosmar.
Além da pauta social, o último dia do Congresso contou com palestras que abordaram as transformações da economia nacional, com o economista Ricardo Amorim, e a importância da Justiça Federativa, com Flávia Salvador, analista técnica da CNM. Também se destacaram debates sobre liderança e protagonismo feminino, com nomes como Hortência Marcari, Janete Aparecida, Sandra Amarilha e Terislene Nery, que inspiraram o público ao compartilhar experiências de gestão, superação e representatividade.
Durante três dias de programação, o evento reuniu prefeitos, prefeitas, vereadores, secretários e servidores públicos de todo o Estado, que participaram de painéis, palestras e debates voltados à modernização das administrações municipais, à inovação tecnológica e ao fortalecimento da autonomia financeira e institucional dos municípios.
Ao encerrar o evento, o presidente da Assomasul, Thalles Thomazelli, destacou a importância da integração entre os gestores e do compromisso coletivo com o futuro dos municípios.
João Maria Vicente
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