Análise de Mídia – 27/10/2025 
– Valor Econômico destaca que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve sua presença anunciada na filiação do deputado federal Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, ao Republicanos.
O evento foi marcado para quartafeira (29), em Brasília. Lupion deixou o PP em comum acordo e diz ter obtido aval do partido, com homologação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fazer a migração sem o risco de perder o mandato.
O ato para marcar a chegada de Lupion ao Republicanos, na sede do partido, terá como anfitrião o presidente nacional do partido, Marcos Pereira.
Os convites para o evento começaram a ser distribuídos na sexta-feira (24).
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– Globo Rural divulga que as indústrias brasileiras de carne bovina e café demonstraram otimismo com a reunião realizada entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, na Malásia.
As exportações de carne e café estiveram entre as mais afetadas pelo tarifaço imposto pelo republicano em agosto.
“O encontro reforça a importância do diálogo para o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e demonstra a disposição de ambos os governos em avançar nas discussões sobre as tarifas atualmente em vigor”, afirmou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), em nota.
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– O Globo fala que os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, Lula e Donald Trump, tiveram neste domingo uma reunião histórica à margem da cúpula da Asean, bloco que reúne economias do Sudeste Asiático, na Malásia, da qual os dois participam como convidados.
O brasileiro falou em suspensão do tarifaço de 50% imposto aos produtos brasileiros exportados para os EUA, e o americano indicou que pode fazer concessões com o aprofundamento das negociações entre os dois países.
“Vamos chegar a um acordo”, afirmou o presidente dos EUA sobre as negociações com o Brasil.
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– Painel, da Folha de S. Paulo, divulga que o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) protocolou um projeto de lei que resgata parte da ideia do governo de tributar aplicações financeiras, restringindo o alcance a títulos do agro e propondo uma taxação maior das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e dos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio).
A tentativa de tributar esses títulos, que hoje são isentos de Imposto de Renda, fracassou durante a tramitação da medida provisória 1.303, que foi derrubada pela Câmara dos Deputados em 8 de outubro e perdeu a validade.
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– Estadão informa que o Brasil poderá exportar seis novos produtos agropecuários para a Malásia.
A abertura de mercado foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após reunião bilateral no Ministério da Agricultura da Malásia em Kuala Lumpur durante a missão presidencial ao país asiático.
De acordo com o ministro, o Brasil poderá exportar pescados extrativos e de cultivo para o mercado da Malásia. O país autorizou ainda a entrada de gergelim e ovo em pó do Brasil.
A Malásia também liberou a importação de melões do Ceará e do Rio Grande do Norte e de maçãs do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
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– Painel, da Folha de S. Paulo, divulga que deputados ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) protocolaram na última quarta-feira (22) um projeto de lei para criar um cadastro nacional de grileiros, em resposta à aprovação, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, de registro de invasores de terra.
O projeto dos parlamentares acrescenta na lei que fixa normas de direito agrário um dispositivo que pune a grilagem om reclusão de cinco a dez anos.
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– Agro Estadão fala que na sexta-feira, 24 — exatamente uma semana após começar a receber pedidos de renegociação de dívidas no âmbito da Medida Provisória 1.314/25 —, o Banrisul informou ao Agro Estadão que o saldo destinado ao banco para operacionalização da linha de crédito, no valor R$ 880,7 milhões, está esgotado.
Segundo nota oficial, “o Banrisul enviou mais duas mil propostas de financiamentos ao BNDES na linha de liquidação de dívidas rurais, modalidade em que foi o primeiro banco do País a iniciar a operacionalização junto aos produtores rurais”.
O montante referente à linha livre (que não é subsidiada pelo governo) não foi informado.
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– Estadão divulga que às vésperas da COP-30, com início marcado para 10 de novembro em Belém, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, incluiu na pauta de julgamentos do plenário processos com grande impacto para o meio ambiente.
A intenção dele é agendar para até o fim do ano o retorno ao plenário os debates sobre a legalidade da tese do marco temporal, com regras para a demarcação de terras indígenas.
Fachin costuma abraçar as teses de defensores do meio ambiente e de povos tradicionais. Nem sempre é acompanhado pelos colegas.
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– Agro Estadão fala que as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) chegaram a um estoque de R$ 608,13 bilhões no mês de setembro.
O crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado foi de 23%. Os números foram divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Boletim de Finanças do Agro.
Além das LCAs, as Cédulas de Produto Rural (CPRs) também apresentaram um crescimento expressivo, de 27%. O estoque desses papeis somou R$ 527,43 bilhões no mês passado.
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– Agro Estadão informa que o volume de fertilizantes que entrou no Brasil entre janeiro e agosto de 2025 aumentou cerca de 10% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo estimativa do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Paraná (Sindiadubos).
Os números acompanham o levantamento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), que apontou crescimento de 10,5% nas entregas no primeiro semestre. Já o preço médio por mil toneladas registrou alta de 3% em relação a 2024.
Leia +: https://bit.ly/4oXVuBd – Agência Brasil informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasileiro lançará oficialmente novo modelo internacional de financiamento climático para conservação de recursos naturais do planeta, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá início em 10 de novembro, em Belém.
A iniciativa do governo federal foi apontada por Lula como alternativa à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, após uma década do Acordo de Paris.
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– Folha de S. Paulo fala que aliados de Jair Bolsonaro (PL) buscaram destacar o elogio de Donald Trump ao ex-presidente, enquanto os de Lula (PT) foram às redes sociais para elogiar o avanço nas conversas entre Brasil e EUA e destacar a defesa da soberania —que se tornou uma das principais bandeiras do petismo neste ano.
A disputa de versões mobilizou os dois grupos políticos neste domingo (26) depois da reunião de Lula com Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir as tarifas impostas pelo americano.
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– Coluna do Estadão divulga que o cenário mudou no último ano dentro da composição da “elite” do Congresso e não traz dados agradáveis para o bolsonarismo, que já enfrenta um de seus momentos mais difíceis em meio às articulações para as eleições de 2026.
Embora continue com a maior bancada parlamentar na Câmara, o PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, perdeu espaço de poder e influência, enquanto o PT do presidente Lula conseguiu avançar numa recuperação.
É o que aponta levantamento da consultoria Arko Advice, obtido pela Coluna do Estadão. O estudo Elite Parlamentar 2025 revela os 79 deputados e 41 senadores (veja os nomes ao fim da reportagem) que mais “negociam com o Executivo, representam grupos de pressão, operam na busca do consenso e influenciam nas decisões do Executivo ou deixam sua marca no processo deliberativo do Congresso”.
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– Valor Econômico divulga que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 48% em outubro e voltou a superar a avaliação negativa, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada na sexta-feira (24).
O governo não tinha maioria de percentual positivo desde novembro do ano passado, quando a taxa de ótimo ou bom estava praticamente empatada com a de ruim ou péssimo.
É o melhor resultado de Lula desde janeiro de 2024, quando a gestão teve 41,6% de avaliação positiva.
A aprovação ao desempenho do presidente Lula, que em setembro voltou a ter maioria positiva, avançou para 51,2% nesse mês.
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