
O secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, o três-lagoense Eduardo Rocha (MDB), anunciou nesta quinta-feira (23) sua saída do governo estadual. A decisão tem como objetivo dedicar-se integralmente à sua pré-campanha para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa nas eleições de 2026.
Durante uma reunião com o governador Eduardo Riedel (PP) e demais integrantes do secretariado, foi definido que Walter Carneiro Júnior, atual secretário-adjunto e ex-presidente da Sanesul, será o novo titular da pasta a partir da próxima segunda-feira (27).
O governador destacou que o encontro teve como propósito agradecer a Rocha pelos três anos de contribuição à gestão estadual e tratar de ajustes administrativos. “A nomeação de Walter Carneiro será oficializada na segunda-feira. Eduardo Rocha deixa o cargo com reconhecimento pelo trabalho realizado”, afirmou Riedel.
Rocha explicou que sua saída é uma escolha estratégica para evitar que sua atuação política interfira na gestão pública. “Sempre fui político e sei o quanto exige uma campanha. Decidi sair agora para não misturar os papéis. Foram três anos de dedicação ao governo, e agora quero focar na construção da minha candidatura”, declarou.
Ainda filiado ao MDB, Rocha ressaltou que deixa o cargo com a sensação de missão cumprida. Ele destacou o apoio da maioria dos deputados estaduais e os avanços obtidos por meio dos programas MS Ativo 1 e 2, que promoveram maior integração entre o governo e os municípios.
Walter Carneiro Júnior, que já atua na Casa Civil desde o início do ano, afirmou que pretende manter o ritmo de trabalho e fortalecer o relacionamento institucional com prefeitos e parlamentares. “A Casa Civil tem papel essencial na articulação política e na entrega das ações do governo. Vamos seguir com esse compromisso”, disse.
Durante a reunião, o governador também mencionou que outros membros do secretariado, como Jaime Verruck (Semadesc) e Marcelo Miranda (Setesc), demonstraram interesse em disputar as eleições de 2026. No entanto, decisões sobre suas possíveis saídas devem ocorrer apenas no início do próximo ano.
João Maria Vicente, com informações JD1
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