Em 2024, cobertura vacinal contra a gripe atingiu apenas 53% do público-alvo
Foto: goias.gov.br/Google
Mesmo com os avanços da medicina, as vacinas ainda despertam hesitação, especialmente quando se trata de doenças respiratórias.
Desde a pandemia de COVID-19, os imunizantes contra vírus desse tipo estão entre os que mais geram dúvidas, impulsionadas pela desinformação nas redes sociais.
Para o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico, Rafael Nogueira, a hesitação vacinal é um desafio crescente e reflete a desinformação acumulada nos últimos anos.
“Grande parte das pessoas ainda acredita que doenças como a gripe são simples e que, por já terem tido a infecção, não precisam se vacinar novamente. Além disso, persistem mitos sobre efeitos adversos e sobrecarga do sistema imunológico, o que leva à resistência à imunização”, explica.
O especialista reforça que a vacinação continua sendo uma das estratégias mais seguras e eficazes para proteger a população contra vírus e bactérias que atingem o sistema respiratório.
“As vacinas evitam milhões de casos de doenças graves todos os anos. Elas não apenas protegem quem se imuniza, mas também reduzem a circulação dos agentes causadores entre a comunidade”, afirma Rafael.
Segundo o Instituto Butantan, em 2024, o Brasil registrou 13.934 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza até novembro, com 1.142 mortes.
O vírus influenza foi o mais detectado entre indivíduos com mais de 10 anos. No mesmo período, a cobertura vacinal contra a gripe atingiu apenas 53% do público-alvo, percentual muito abaixo da meta nacional de 90%.
O médico destaca a importância de compreender o papel das vacinas na adaptação do sistema imunológico.
“Os imunizantes treinam o organismo para reconhecer e combater agentes infecciosos com segurança. Eles não sobrecarregam o corpo, pelo contrário, o fortalecem. O que realmente enfraquece a imunidade é a exposição constante a doenças que poderiam ser prevenidas”, reforça.
Sobre o Sabin
Com 41 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades.
O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984.
Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.
O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo.
Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde - solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
Redação
Ana Luiza
