FPA: Análise de Mídia – 06/09/2025


Análise de Mídia – 06/10/2025

– Metrópoles destaca que o relator da Medida Provisória (MP) que propõe alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), informou na sextafeira (3/10) que irá manter a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

A cobrança do imposto das letras de crédito era um dos principais impasses para o avanço do texto, por pressão da bancada ruralista.

Hoje elas são isentas de IR, mas a proposta do Ministério da Fazenda previa um aumento de 5% de imposto sobre os rendimentos desses investimentos.

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– Isto É Dinheiro divulga que a aprovação do projeto de isenção do Imposto de Renda, na quarta-feira, 1º, rendeu vitórias e derrotas à bancada do agronegócio.

A frente parlamentar do setor negociava com Arthur Lira emendas ao projeto em temas importantes ao agro, como a taxação de títulos de investimento do agronegócio.

O relatório aprovado na Câmara garantiu duas vitórias centrais ao agro: a tributação do produtor rural passa a ser baseada no lucro, e não no faturamento.

No plenário, das mais de cem emendas apresentadas pelos parlamentares, apenas três foram acolhidas por Lira.
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– Veja | Governo admite rever taxação de LCIs e LCAs para aprovar Medida Provisória do IOF

– Coluna da Adriana Fernandes, da Folha de S. Paulo | O agro não é pop: é blindado para pagar menos imposto
– O Globo informa que as exportações brasileiras de soja para a China cresceram nada menos que 28,4% em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento está diretamente ligado à guerra tarifária iniciada pelo governo Donald Trump, que levou a China a suspender a compra de grãos dos Estados Unidos.

Com 70% da produção americana de soja destinada ao mercado chinês, a situação dos produtores nos EUA é crítica: os estoques estão chegando aos limites físicos e as perdas já motivam pedidos por programas de socorro do governo.

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– Agro Estadão fala que a Medida Provisória nº 1.314/2025, que libera R$ 12 bilhões em crédito para renegociação de dívidas rurais de produtores afetados por desastres climáticos, contemplou municípios de perfil turístico e pesqueiro, como Balneário Pinhal (RS), Ubatuba (SP) e Mangaratiba (RJ), mas deixou de fora regiões de forte tradição agrícola, especialmente no Rio Grande do Sul.

Entre essas localidades estão: Rosário do Sul, Bagé, Candelária, Júlio de Castilhos, Itaqui, Bossoroca, Quaraí e Butiá.

Segundo a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), os critérios de seleção provocaram distorções ao incluir balneários turísticos e excluir polos agrícolas atingidos por secas e enchentes nos últimos anos.

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– Globo Rural informa que produtores de banana de dez Estados, representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de associações como Confederação Nacional dos Bananicultores do Brasil (Conaban), Associação dos Bananicultores do Norte (Abanorte), Associação Brasileira dos Varejistas de Hortifrutigranjeiros (Abavar) e Federação Brasileira dos Bananicultores (Febanana) tentam convencer o governo a rever a decisão de abrir o mercado brasileiro para importações de banana do Equador.

Os produtores também pedem ao governo a realização de uma nova análise de risco de pragas antes da entrada da fruta equatoriana.

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– Globo Rural fala que a relação de troca entre produtos agrícolas e fertilizantes — indicador que mede quantas sacas ou toneladas de uma cultura são necessárias para comprar uma tonelada de adubo — mostra um cenário contrastante entre as principais lavouras brasileiras para a safra 2025/26. Segundo levantamento da consultoria MacroSector, o café é a única cultura com melhora consistente no poder de compra do produtor, enquanto soja, milho, algodão e cana-de-açúcar enfrentam piora nas condições de troca.
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– Valor Econômico divulga que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou em suas redes sociais, neste domingo (5), que, “após tratativas com o presidente Antonio de Rueda”, seu partido marcou uma reunião executiva nacional para quarta-feira (8), para decidir se expulsa Celso Sabino, ministro do Turismo do atual governo, por “reiterada infidelidade partidária”.

Conforme apuração do Valor, o ministro já havia comunicado a aliados que permaneceria à frente da pasta, a despeito do União Brasil, que determinou a entrega de cargos no governo.

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– Coluna do Estadão fala que o PT ligou o alerta para a tentativa de setores da direita, incluindo bolsonaristas e Centrão, de “roubar” do governo a paternidade da isenção maior do Imposto de Renda.

O projeto, aprovado por unanimidade na Câmara, é o principal trunfo do petista para disputar a reeleição em 2026. Em suas bases eleitorais, contudo, a oposição deve atuar para desvincular a iniciativa do Palácio do Planalto.

Ciente desse cenário, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva incluirá o IR em suas peças de propaganda para a TV e reforçará a divulgação da medida nas redes sociais e presencialmente.

Apesar de criticarem parte do projeto, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro votaram favor de ampliar a isenção do IR, pelo apelo popular, e até divulgaram a medida em suas redes sociais.

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– O Globo informa que após o baque do primeiro semestre diante dos resultados de pesquisas de opinião, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a se recuperar faltando um ano para a eleição de 4 de outubro de 2026, mas ainda tem desempenho inferior à média dos presidentes que conseguiram se reeleger ou emplacar sucessores.

Hoje, considerando o mesmo período de outros ciclos, ele está em situação mais favorável que Jair Bolsonaro, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso quando o governismo foi derrotado.

Registra, no entanto, números parecidos com o pior momento de popularidade que enfrentou em seus primeiros mandatos, logo após o mensalão — crise da qual se reergueu para 2006.

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