O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, negociou o pedido de prisão preventiva de cinco pessoas na Operação Malebolge, que apura desvios de recursos públicos nas prefeituras de Água Clara e Rochedo. O Ministério Público Estadual (MPE) havia solicitado a prisão de empresários e servidores públicos, mas o magistrado entendeu que as acusações contra eles eram insuficientes, pois se referiam a atos isolados e não continuados.
Apesar de negar as prisões, o juiz determinou medidas cautelares, como concessão de mudança de residência e participação em licitações públicas, e também autorizou a quebra de sigilo de dados telemáticos e telefônicos dos investigados. Além disso, três empresas, investigadas no esquema, ficaram proibidas de firmar contratos com o poder público.
A Operação Malebolge, deflagrada em fevereiro deste ano, resultou na prisão de 11 pessoas, mas todas foram soltas posteriormente por decisão do desembargador Fernando Paes de Campos. A investigação envolve pagamentos de propina para favorecer empresas em licitações das prefeituras de Água Clara e Rochedo.
Fonte: Conteúdo MS.