
Caso ocorreu em Itamonte; pai da criança tem histórico por tráfico de drogas e está foragido
– 23/03/2025 –
– 14:00 – NAOM – DA REDAÇÃO
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Um caso grave e inusitado mobilizou a comunidade escolar de Itamonte, no sul de Minas Gerais, no último domingo (23). Uma menina de 4 anos levou 16 papelotes de cocaína para a sala de aula de uma escola municipal, confundindo a droga com balas. O material, segundo a Polícia Militar de MG (PM-MG), pertence ao pai da criança, que está foragido.
As 20 crianças da turma foram levadas ao hospital para realização de exames toxicológicos, após algumas delas relatarem desconforto ao experimentar o conteúdo dos papelotes. Nenhuma delas apresentou complicações médicas graves e todas foram liberadas para suas famílias no mesmo dia.
Criança pensou que droga era doce e distribuiu entre colegas
Segundo o boletim da PM-MG, a professora percebeu que algo estava errado quando uma das crianças reclamou:
“Está ruim”, disse a aluna, ao entregar o papelote parcialmente aberto.
Ao perguntar de onde veio o material, a educadora descobriu que a menina de 4 anos havia distribuído o conteúdo para os colegas, acreditando que era bala trazida de casa.
Durante revista na mochila e na mesa da criança, a professora encontrou os 16 papelotes embalados a vácuo, sendo que 9 estavam abertos ou parcialmente consumidos.
Pai fugiu ao ser chamado na escola
Antes que a polícia fosse acionada, o pai da menina foi chamado à escola, mas pegou um dos papelotes e fugiu do local. Ele possui, segundo a PM, quatro registros anteriores por tráfico de drogas.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) informou que ainda não há presos no caso, mas o material recolhido foi encaminhado para análise pericial. A investigação segue em andamento para localizar o pai e apurar responsabilidades criminais.
Exames toxicológicos foram realizados em todas as crianças
As 20 crianças da sala foram encaminhadas a um hospital local, onde realizaram coleta de urina para exames. O objetivo é confirmar se houve contaminação ou ingestão acidental da substância. Felizmente, até o momento, nenhum dos alunos apresentou reações graves.
A prefeitura de Itamonte e a Secretaria Municipal de Educação ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido.
Jornal do Estado MS