
Área a ser recuperada corresponde a 45,5 quilômetros quadrados, maior que o território do município de Diadema, no ABC Paulista
No mês em que é celebrado o Dia Nacional do Cerrado (11 de setembro), a CESP (Companhia Energética de São Paulo) reafirma o compromisso de restaurar cerca de 4.517 hectares de florestas nativas na região leste de Mato Grosso do Sul nas próximas duas décadas.
As áreas a serem recuperada equivalem a 45,5 quilômetros quadrados, maior que o território do município de Diadema (SP), e primeiras etapas devem ser concluídas já nos próximos cinco anos.
A iniciativa faz parte do Programa de Restauração Ecológica da companhia, em cumprimento ao licenciamento ambiental e do seu compromisso público de contribuir para o combate das mudanças climáticas e conservação da fauna e flora regionais, por meio da implantação de corredores de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e proteção de rios e nascentes na área de influência da hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), na margem sul-mato-grossense.
A região é marcada pela transição de dois importantes biomas brasileiros, o Cerrado e a Mata Atlântica.
“Para a companhia, contribuir com a conservação do Cerrado em Mato Grosso do Sul é colaborar diretamente para a proteção dos nossos recursos naturais e para o combate às mudanças climáticas no País e no mundo. Conhecido como ‘floresta invertida’, este bioma tem papel fundamental no abastecimento das bacias hidrográficas e regulação das chuvas em todo o território nacional.
Ao conservá-lo estamos garantindo o habitat de centenas de espécies, a continuidade de diversas atividades econômicas e a construção de um futuro mais sustentável para todos.
Esta é uma ação extremamente minuciosa e de longo prazo, que que levam décadas para ser totalmente concluído e que cujos frutos serão colhidos pelas próximas gerações”, destaca Odemberg Veronez, gerente de sustentabilidade da CESP.
O processo de restauração ecológica é dividido em três frentes, de acordo com as características e necessidades de cada área.
Inicialmente, serão 905 hectares restaurados por meio de regeneração natural (técnica mais indicada uma vez que não há necessidade de intervenção na natureza, somente adoção de medidas de proteção da área e monitoramento); 237,6 por meio de enriquecimento ambiental (quando há ações de plantio pontuais para melhorar a diversidade genética) e 3.374 hectares de reflorestamento (quando o grau de degradação exige um plantio maciço de mudas nativas).
A expectativa é que as áreas de regeneração natural e enriquecimento ambiental, que correspondem a 1.142 hectares, sejam concluídas até 2030.
Já as de reflorestamento, em decorrência da complexidade das ações, devem se estender até 2049. Essas áreas distribuídas nos municípios de Anaurilândia, Bataguassu, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Três Lagoas.
Proteção do Cerrado
A CESP mantém cerca de 34 mil hectares áreas destinadas exclusivamente à conservação da biodiversidade em Mato Grosso do Sul, entre Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanentes (APPs).
Juntas, essas áreas correspondem a 340 km², sendo distribuídas entre seis municípios: Anaurilândia, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Três Lagoas.
“Importante destacar que essas áreas foram adquiridas pela companhia para conservação ambiental e, como muitas delas, eram ocupadas anteriormente por atividades econômicas, esse trabalho de restauração ecológica foi iniciado lá no passado e ainda vai se estender por algumas décadas.
Dos 34 mil, 29 mil hectares já podem ser classificados como conservados, reflexo do trabalho realizado pela empresa há 20 anos e que ainda vamos manter por mais 20 anos até que toda esta área esteja totalmente restaurada e conservada”, completa Odemberg.
Entre elas, destaca-se a Área de Preservação Permanente (APP) localizada no entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cisalpina, no município de Brasilândia (MS).
Essa unidade de conservação da CESP abrange 3,8 mil hectares de vegetação nativa preservada, inserida em um contínuo de 17 mil hectares de áreas de preservação permanente.
Produção de mudas nativas
Todas as ações de restauração ecológica são desenvolvidas por meio de produção própria de mudas nativas do Cerrado e Mata Atlântica.
O Horto Florestal da companhia, situado no município de Rosana (SP), divisa com Batayporã (MS), é um dos maiores viveiros de mudas nativas da região, com a produção média de 800 mil de mudas por ano, destinadas exclusivamente para ações de restauração, seja em iniciativas próprias ou de parceiros.
A companhia mantém ainda o Programa de Fomento Florestal, destinado a incentivar a restauração ambiental em áreas degradadas por meio da adesão voluntária de proprietários rurais e de organizações não-governamentais da região.
Somente em 2025, já foram doadas mais de 40 mil mudas nativas, destinadas à implantação de corredores de biodiversidade, à proteção de rios e nascentes e à recuperação de áreas degradadas por iniciativas de parceiros e apoio da CESP.
Sobre a CESP
Somos uma empresa de energia com foco em geração de energia elétrica, de forma inclusiva e responsável, priorizando o desenvolvimento local para renovar toda a sociedade.
Há mais de cinco décadas, produzimos energia elétrica no estado de São Paulo.
Operamos com duas usinas hidrelétricas localizadas na região sudeste – Paraibuna e Porto Primavera – que, juntas, somam 1.627 megawatts (MW) de capacidade instalada.
O mercado suprido pela CESP é composto pelas principais distribuidoras do país e por diversos agentes do mercado. Saiba mais: https://www.cesp.com.br/
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