Neiba Yukime Ota Marinho
Três sul-mato-grossenses devem retornar nesta quarta-feira
O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal, senador Nelsinho Trad, acompanha os preparativos para a retirada de mais um grupo de brasileiros que permanecem em Israel desde a escalada do conflito com o Irã.
A saída está prevista para esta quarta-feira (18), por via terrestre, com posterior embarque em voos comerciais.
Entre os integrantes, estão os três representantes de Mato Grosso do Sul: o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Ricardo Senna; a secretária-adjunta de Saúde de MS, Christinne Maymone, e o coordenador de TI da Secretaria de Saúde, Marcos Espíndola.
O grupo é formado por participantes de missões oficiais que foram organizadas e custeadas pelo governo de Israel, a convite do próprio país. Esse contexto explica por que o retorno está sendo viabilizado diretamente pelo governo anfitrião, que também arcou com os custos das passagens aéreas.
A operação será conduzida com apoio das embaixadas brasileiras no Oriente Médio. Por razões de segurança, detalhes logísticos e horários não foram divulgados.
O senador Nelsinho Trad, por intermédio da Comissão de Relações Exteriores do Senado, atua desde o início da crise em articulação com o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FAB), para garantir o retorno seguro de todos os brasileiros.
O colegiado acompanha ainda a situação de 56 brasileiros em missão religiosa na Galileia, além de outros turistas que têm procurado apoio consular para repatriação.
“Seguimos em contato com os sul-mato-grossenses que integram esse grupo e monitoramos com atenção os demais casos que chegam até a comissão. Nosso compromisso é com o retorno seguro de todos os brasileiros que ainda aguardam repatriação”, afirmou o presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
O Itamaraty informou que mantém tratativas com países vizinhos para novas operações de saída e que a possibilidade de uma missão de resgate com apoio da FAB não está descartada — tudo será decidido conforme as condições de segurança e viabilidade logística.
O espaço aéreo israelense segue fechado, o que limita o uso de aeronaves brasileiras no momento.
Neiba Yukime Ota Marinho