
Imagem: Arquivo Marcos Pollon
Pouca gente sabe, que entre os 594 congressistas brasileiros há um faixa preta em Taekwondo.
É o caso do deputado federal Marcos Pollon que, inclusive já venceu competições da modalidade, mas hoje faz parte da estatística de dois mil esportistas, com essa graduação, que não estão na ativa.
“Minha história com o Taekwondo foi porque, desde criança, sempre admirei o que envolve defesa pessoal. E essa, foi uma arte marcial que me desenvolvi bem, por conta do chute, de ser alto.
Acredito também que a capacidade de concentração me ajudou muito na progressão de faixas, ou até na conquista de medalhas.
Porém, o mais importante que fica é o ensinamento de equilíbrio mental”, conta Pollon, que também se tornou depois competidor vitorioso de Tiro Esportivo.
Estima-se que apenas mil faixas pretas estejam em prática regular da modalidade, algo essencial para a formação de novos alunos e estímulo ao exercício de atletas olímpicos.
De acordo com dados da Confederação Nacional de Taekwondo, é possível que existam 500 mil pessoas envolvidas com esta arte marcial no Brasil. No mundo a Kukkiwon (World Tae Kwon Do Headquarters), assim como a Confederação Mundial de Taekwondo, indicam que sejam 250 milhões de indivíduos em 197 países.
Taekwondista e professor da modalidade, Fábio Camargo destaca a importância que o ensinamento deste esporte ter para a vida profissional e pessoal, de quem se envolve com essa filosofia de equilíbrio.
“Autonomia, capacidade de se conhecer melhor, de se defender e também de atuar em uma arte marcial, que dará todo o suporte para o enfrentamento de pressões. Motivos para incentivamos mais o Taekwondo no Brasil, para a formação de novos campeões e também de cidadãos conscientes”, fala.